NORDESTINA, BAHIA –
O Ministério de Minas e Energia (MME) outorgou à Lipari Mineração concessão
para lavrar diamante em Nordestina, Bahia, município onde está sendo implantado
o Projeto Braúna. A Portaria de Lavra, assinada pelo Secretário de Geologia,
Mineração e Transformação Mineral, Carlos Nogueira da Costa Júnior, foi publicada
no Diário Oficial da União na edição de terça-feira, dia 20 de outubro de 2015.
“A Portaria de Lavra é mais um passo chave
para a Mina Braúna. Sua publicação nesta data é de extrema importância para a
execução do planejamento do empreendimento, especialmente para a manutenção do
cronograma de operação e produção comercial, programado para o primeiro
trimestre do próximo ano”, comemorou o presidente da Lipari Mineração, Kenneth
Johnson.
O executivo destaca que todas as permissões e
questões legais e ambientais inerentes ao Projeto Braúna estão sendo
rigorosamente cumpridas e respeitadas, acrescentando que a empresa aguarda
apenas a Licença de Operação (LO). “Agora ficamos na dependência somente da
concessão da LO, aguardada para antes do final do ano, para manter e seguir com
o nosso cronograma de produção atual”, pontuou Johnson.
A implantação do Projeto Braúna segue para o
décimo mês e se aproxima da reta final. As etapas do empreendimento, divididas
de forma genérica, apresentam o seguinte status: Supressão da vegetação -
100% concluída; Terraplanagem - 100% concluída; Construção Civil - 75%
concluída; e Montagem Eletromecânica - 80% concluída.
Diante disso, a expectativa da empresa é que
até novembro seja possível iniciar os testes de operação, de modo que ao final
de dezembro todas as etapas estejam plenamente concluídas e o empreendimento
apto para operar, com escalonamento de produção (ramp up), à partir de
janeiro do próximo ano.
Seguindo este planejamento, espera-se que em
março de 2016 a Mina Braúna esteja operando em sua plena capacidade, ou seja,
beneficiando 60.000 toneladas de minério kimberlítico por mês.
Sobre a Mina Braúna
A Mina Braúna será a primeira mina de diamantes em
kimberlito da América Latina, com uma produção média anual de 360.000 quilates,
em mina a céu aberto, com vida útil inicial de 8 anos e potencial para
estendê-la com recursos adicionais em profundidade (mina subterrânea) e com a
possibilidade de desenvolvimento das demais 21 ocorrências de kimberlito
descobertas na região. Durante a operação, serão gerados mais de 250 empregos
diretos e de 200 indiretos.
Ariluz Fernandes
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