Exatos 136 magistrados
estão inscritos para participar do Workshop Audiência de Custódia promovido
pela Universidade Corporativa (Unicorp) do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, em parceria com as corregedorias Geral da Justiça e das Comarcas do
Interior
A ampliação das
audiências de custódia, com mais qualidade devido à capacitação de magistrados,
é o objetivo do workshop programado para o dia 11 de abril, das 8 horas ao
meio-dia, no auditório do Tribunal de Justiça.
As inscrições prosseguem
até segunda-feira, 4 de abril. Clique aqui para se inscrever.
Todos os magistrados
baianos, da capital e do interior, de todas as competências, podem participar
da capacitação.
A iniciativa atende a uma
determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é apresentar, de
forma contextualizada, conceitos básicos, e discutir os procedimentos
normativos das audiências, que foram realizadas pela primeira vez na Bahia, em
setembro de 2013, antes de serem acolhidas pelo CNJ.
A partir de 30 de abril,
as audiências serão realizadas também nos finais de semana. Atualmente, os
serviços funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.
Durante a capacitação do
dia 11, os magistrados vão assistir a três audiências de custódia, com as
presenças de presos em flagrante, representantes do Ministério Público e da
Defensoria Pública. Os trabalhos serão transmitidos online pelo canal do
Tribunal de Justiça da Bahia no Youtube.
Antes, na abertura dos
trabalhos, o juiz Antônio Alberto Faiçal, coordenador do Grupo de Monitoramento
e Fiscalização do Sistema Carcerário, ministrará a palestra Audiência de
Custódia: Procedimentos e Dinâmica Operacional.
Em fevereiro de 2015, o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o projeto Audiência de Custódia, que
consiste na apresentação do preso, em até 24 horas, a um juiz nos casos de
prisões em flagrante. Na audiência, são ouvidos os representantes do Ministério
Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso.
A implementação das
audiências de custódia, disposta na Resolução 213 de 2015, está prevista em
pactos e tratados internacionais assinados pelo Brasil, como o Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Interamericana de
Direitos Humanos, o Pacto de San Jose.
A Bahia é pioneira no
País no tratamento dado a pessoas presas em flagrante delito. Criado em
setembro de 2013, o núcleo de prisão em flagrante, composto por juízes,
defensores públicos e promotores de Justiça decide, em até 24 horas, sobre a
liberdade ou a permanência da pessoa presa.
O procedimento resulta na
diminuição da superpopulação carcerária nas delegacias de polícia e numa rápida
definição do destino do acusado, se poderá ou não responder à acusação em
liberdade.
Não se trata de um
incentivo ao delito, pelo contrário. O preso que não demonstra condições de
responder em liberdade, é imediatamente encaminhado a uma unidade do sistema
prisional para aguardar julgamento.
SERVIÇO
Data e local: 11 de abril de 2016, Auditório do TJBA
Horário: das 8 às 12 horas
Modalidade: presencial, com transmissão online pelo canal YouTube
Data e local: 11 de abril de 2016, Auditório do TJBA
Horário: das 8 às 12 horas
Modalidade: presencial, com transmissão online pelo canal YouTube
PROGRAMAÇÃO
8 horas - Credenciamento
8 horas - Credenciamento
8h30min - Abertura
Corregedor Geral da Justiça
Desembargador Osvaldo de Almeida Bonfim
Corregedor das Comarcas do Interior
Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende
Corregedor Geral da Justiça
Desembargador Osvaldo de Almeida Bonfim
Corregedor das Comarcas do Interior
Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende
9h - Exposição dialogada
Audiência de Custódia: Procedimentos e Dinâmica Operacional
Juiz Antônio Alberto Faiçal
Audiência de Custódia: Procedimentos e Dinâmica Operacional
Juiz Antônio Alberto Faiçal
10h – Intervalo para coffee
break
10h15min – Realização de
Audiências de Custódia
Meio-dia- Encerramento
Assessoria de Comunicação Social-Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia
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