Mais de 200 pacientes já
passaram por consultas médicas no ambulatório do Hospital da Mulher, no Largo
de Roma, em Salvador, desde o último dia 16. Além do atendimento médico, o
ambulatório já realizou 621 procedimentos. Outros setores também estão em pleno
funcionamento, como o centro cirúrgico, a enfermaria e a Unidade de Terapia
Intensiva (UTI). As pacientes chegam à unidade por meio da Central Estadual de
Regulação, vinculada às secretarias municipais de saúde.
De acordo com o
diretor-médico da unidade, Paulo Sérgio Andrade, os atendimentos mais
procurados no hospital têm sido nas áreas de ginecologia e mastologia. “Estamos
na fase dos ajustes ‘finos’ para que possamos atender cada vez melhor essas
pacientes. Alguns setores do hospital ainda faltam receber demanda, muitas
vezes por falta de conhecimento das próprias secretarias, mas que esperamos, em
breve, estar funcionando, com a divulgação que temos feito. É o caso da área de
reprodução humana, na qual é possível tratar infertilidade, obstrução tubária e
endometriose, além do setor de planejamento familiar e o serviço de violência
sexual, que já está instalado”, explica o diretor-médico.
Por tratar-se de um
hospital de média e alta complexidade, a unidade recebe pacientes dos 417
municípios baianos. As mulheres vêm de diferentes regiões do interior do
estado, como a lavradora Luzia Plácido Souza, moradora de Ubaíra, no centro-sul
da Bahia, que ficou surpresa com a estrutura da unidade ao passar por uma
consulta nesta segunda-feira (23). “É diferente de todos os hospitais que eu já
vi. As pessoas são bem atendidas. Fui muito bem tratada aqui. Estou muito
feliz”, conta a lavradora.
Atendimento humanizado
Não são apenas as
pacientes do ambulatório que têm ficado satisfeitas com o atendimento da equipe
responsável pelo acolhimento. Com cirurgia marcada para esta segunda (23) e
internada em um dos 136 leitos da enfermaria, a técnica em saúde bucal Josinete
Nascimento se surpreendeu com o serviço. “Já estava esperando essa cirurgia há
algum tempo e, desde que cheguei aqui, foi tudo muito rápido. O atendimento foi
excelente. Quero parabenizar os médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes
sociais pela forma como estão nos recebendo aqui".
Segundo o coordenador do
internamento, o enfermeiro Rodrigo Gusmão, esse diferencial deve-se à
capacitação pela qual passaram todos os profissionais envolvidos no trabalho
junto ao paciente. “Antes mesmo do atendimento começar, tivemos um preparo para
prestar o serviço mais humanizado possível. Toda a equipe aqui é diferenciada
justamente por isso. Nós tentamos fazer o melhor possível porque nos colocamos
no lugar dessas pacientes, tentando dar suporte e carinho, que são de
fundamental importância, junto com a parte técnica", afirma Gusmão.
Fotos: Elói Corrêa/GOVBA-Secom - Secretaria de
Comunicação Social - Governo da Bahia
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