terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ineficiência da polícia baiana é destaque na imprensa nacional

Não é novidade para ninguém que a segurança pública na Bahia vai de mal a pior. Aqui, 13 pessoas são assassinadas por dia e a cada uma hora um carro é roubado. Coincidência ou não, a Bahia se tornou o 8º estado mais violento do país e o número de homicídios cresceu 50,7% desde que o atual governador assumiu seu mandato.
Para completar esse triste repertório, o jornal O Globo publicou uma matéria mostrando que a polícia baiana é uma das mais ineficientes do país. Segundo a reportagem, a polícia só conseguiu solucionar 4,6% dos homicídios que aconteceram no primeiro semestre de 2010. Enquanto outros estados apertam o cerco contra a criminalidade, o governo da Bahia, com a vagareza que lhe é peculiar, deixa os bandidos bem à vontade.
Um bom governo deve estabelecer prioridades e trabalhar com firmeza para amenizar os dramas que afligem as pessoas, como é o caso da insegurança. Mas, na atual gestão, as unidades de polícia foram esquecidas e estão funcionando em condições precárias, a exemplo da Polícia Militar, que tem efetivo defasado em 17 mil homens.
Aliado a isso, está a baixa remuneração salarial e uma bonificação vergonhosa de R$ 50 para cada arma que os policiais apreenderem. Ou seja, numa guarnição de quatro militares, cada um vai receber R$ 12,50.
Em vez de capacitar nossos policiais e oferecer salários mais dignos, o governador da Bahia prefere gastar mundos e fundos com o espetáculo das propagandas, como fez nas instalações das duas únicas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em bairros de Salvador neste ano. Mesmo assim, o governo ainda anuncia com toda pompa que criará 12 novas UPPs em 2012.
Sinceramente, torço para que essas bases comunitárias de segurança funcionem de verdade e ajudem a combater a violência e o tráfico de drogas nas áreas mais críticas da cidade, afinal, essa também era uma das minhas propostas de campanha.
Porém, as demais regiões do estado também carecem de policiamento ostensivo de qualidade e enfrentamento mais rigoroso à bandidagem.
Talvez o governador da Bahia ainda não aprendeu que a segurança das pessoas é uma questão fundamental e que os baianos têm pressa em ver uma terra mais desenvolvida e segura para viver.





Fonte: blog do Gedel

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