quinta-feira, 14 de maio de 2015

A PAZ DO MUNDO COMEÇA EM CASA.


Em oficina realizada em Serrinha, MP debate Compromisso e Atitude com a Lei Maria da Penha.
O Ministério Público do Estado da Bahia, através do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher- GEDEM realizou no auditório do Sindimina no município de Serrinha, a oficina com o tema: Compromisso e Atitude com a Lei Maria da Penha. A atividade contou com a palestra da Promotora de Justiça e Coordenadora do Gedem, Márcia Teixeira, da Professora Doutora da Universidade Federal da Bahia-UFBA, Salete Maria da Silva, e do Psicólogo que faz parte da equipe do Gedem, Rafael Cerqueira.

Na abertura do evento o Promotor de Segurança Pública da 5° Promotoria de Justiça de Serrinha, Dr. Gilber Santos, deu boas vindas ao público composto por representações de diversas entidades que atuam em rede no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e representantes da sociedade civil e demais autoridades presentes. Em sua fala fez uma síntese da realidade local, trazendo dados sobre a quantidade de casos de feminicídio que foram a júri no município (2 em 2014 e 4 em 2015), número considerado alarmante levando em consideração a quantidade de habitantes .                
O promotor destacou também a importância da reativação do Comitê Interinstitucional de Segurança Pública e da implantação do Disk Denúncia como importantes avanços na área de segurança pública no município: “O objetivo é discutir alternativas viáveis de solução para problemas que afetam a sociedade”. Na oportunidade, foi entregue ao Major Moncovo representante da Polícia Militar, o 1° lote com 60 mandados para que tenha início a estratégia da Ronda Maria da Penha em Serrinha, a iniciativa que acompanha vítimas de violência que estão sob medida protetiva.
Por que as mulheres são as maiores vítimas da violência doméstica e de gênero?
Com essa pergunta a coordenadora do Gedem, Márcia Teixeira, deu início a sua explanação, resgatando na história elementos que construíram culturalmente no imaginário popular a ideia de que as mulheres são o “sexo frágil”, e por esse motivo seriam mais vulneráveis.

Trouxe para o público um panorama que demonstra o histórico de lutas que se deu a partir dos anos 70, em que as mulheres no pós-guerra exerceram papel fundamental na reconstrução de países, passando a compreender de forma mais intensa suas potencialidades, tal como a necessidade da construção dos seus direitos na agenda mundial.




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