Os
presidentes e vices dos Consórcios Públicos do Estado da Bahia se reuniram, em
Assembleia Geral, nesta terça-feira, dia 28 de abril, na sede da UPB, para a
fundação da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia (FECBAHIA). E, por
unanimidade, escolheram como presidente da federação, Osni Cardoso de Araújo
(presidente do Consisal), vice presidente institucional, Joaquim Mendes de
Sousa Junior (presidente CDS Médio Sudoeste), vice presidente administrativo,
Railton de Oliveira Ramos (presidente do Cimurc), tesoureiro, Lenildo de
Oliveira Ramos (presidente CDS Litoral Sul), 1º suplente, Charles Fernandes
Silveira Santana (CDS do Alto Sertão) e 2º suplente, Jonival Lucas Junior (CDS
território do Recôncavo).
Para Osni, “o
momento do consórcio na Bahia é muito bom na quantidade existente e os que
serão criados com a nova política do Estado. A Federação vai nivelar o
conhecimento e conseguir novos recursos e lutar pelo marco legal para o
consórcio ser protegido”.
A assembleia
contou com a presença de 11 presidentes de consórcios, 06 secretários
executivos de consórcios, além de representantes municipalistas. O governo do
Estado enviou como representante o diretor de planejamento territorial da
Secretaria de Planejamento, Thiago Xavier.
Comissão
Foram
analisados as questões do consórcio de saúde, a reunião da comissão de educação
na UPB que vai elaborar modelo de Plano de Cargos e Salário e Plano Municipal
de Educação para estabelecer simetria entre as metas e padronizar ações na
segunda quinzena de maio. A reforma política e o pacto federativo foram
assuntos debatidos, assim como a Marcha a Brasília. A presidente da UPB,
prefeita Maria Quitéria passou assuntos da maior relevância aos prefeitos e
disse que a UPB está a disposição para a criação dessa federação.
“Agora
estamos tomando um rumo diferenciado com a ajuda do governo estadual. Os cursos
de capacitação com os consórcios contará com o apoio do Sebrae. Muitos
municípios estão perdendo receita. Queremos montar consultoria em cada
território, identificar os apelos de cada região para implementar a legislação
de lei do meio ambiente, por exemplo. É uma exigência, é necessário. A forma
que a gente trabalha é como diminuir custo e melhorar a receita. Esse movimento
dentro da entidade vai dar o peso que o município tem. É preciso socializar o
que é bom para os consórcios e nivelar os acessos”
Depois da constituição
da Federação, da aprovação do estatuto social, do local da sede da associação
(Salvador) e da eleição dos membros da Diretoria, foram apresentados aos
presidentes de consórcios fontes alternativas de energia renovável e a questão
do resíduo sólido..
Alternativa
A formação de
consórcios entre entes públicos (municípios, estados e União) para gestão de
atividades específicas e consecução de objetivos de interesse comum
constitui-se em alternativa válida e importante para melhorar a eficiência da
prestação de serviços públicos.
Agora, com
nova legislação, será permitido que os estados, os municípios e a União,
associados, empreendam obras nas áreas de planejamento, saneamento básico,
infra-estrutura, saúde e educação. Tudo que possa beneficiar mais de um
município, mais de um ente federativo, poderá ser realizado por meio de
consórcio público.
A intenção é
criar um fórum permanente de discussão dos assuntos de interesse regional junto
a Federação, com o governo estadual participando como estimulador, buscando
diagnosticar os problemas e instituindo regras claras para a formação de
consórcios públicos no Estado da Bahia.
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