terça-feira, 7 de abril de 2015

ARTIGO TIA ERON DIA MUNDIAL DA SAÚDE‏

A saúde é para todos

Por se tratar de uma data tão especial, o 7 de abril não pode passar como um dia qualquer. Digo isso porque mesmo com os abalos e as dificuldades que o povo enfrenta para conquistar direitos básicos como saúde, segurança e educação, a luta por melhorias vai continuar e vai fortalecer esse mesmo povo em prol de outros direitos. Dos três citados e que estão contidos em nossa constituição, destaco o direito de viver plenamente a vida com atendimento médico de excelência na rede pública disponibilizado não só pelo Estado, mas também pelo Município.
Faço essa síntese porque hoje (7), é comemorado o Dia Municipal e Mundial da Saúde. Saúde essa que está sendo debatida em todos os momentos. Em Salvador, a Câmara de Vereadores é um dos locais onde ocorrem as discussões. O tema também ganha repercussão aqui em Brasília. Os sindicatos e outras representações da categoria se empenham para chegar a um ponto de equilíbrio porque falar em saúde plena para a população não é o bastante, é preciso fazer a saúde acontecer.
A data em comemoração ao Dia Municipal e ao Dia Mundial da Saúde foi criada com a finalidade de conscientizar a população a respeito dos vários aspectos que envolvem a saúde humana. Isso porque o fato de não ter enfermidade, não significa que a pessoa é saudável. Pois para alcançar essa plenitude é preciso ter qualidade de vida, juntamente com aspectos mentais e físicos. Esse conjunto de fatores sim externa ao ser humano uma vida saudável e para essa conquista, é preciso uma busca constante.
No artigo 2º, da Lei 8.080 de 1990, consta que: A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Porém, em 1946, a Organização Mundial da Saúde - OMS já ampliava o conceito de estar saudável ao definir que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Desta forma, está claro que não é fácil alcançar a saúde, mas também não é impossível, mesmo sabendo que cada individuo tem seus problemas particulares, suas inquietações, suas tristezas e suas alegrias.
A lei diz ainda que outros fatores, como: saneamento básico; moradia; alimentação; transporte; trabalho e renda contribuem diretamente com a saúde do cidadão. Ah, sem esquecer do acesso aos bens e serviços públicos. A desigualdade no Brasil ainda é muito grande e penso que para começar a mudar esse quadro, e preciso um trabalho em conjunto movimentando nós políticos, a sociedade, os partidos e as empresas.  Na verdade, precisamos nos conscientizar com envolvimento real nesta causa em busca da saúde plena e assim todos vão poder comemorar a data com mais veemência.

Tia Eron é deputada federal e presidente estadual do Partido Republicano Brasileiro – PRB.

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