A saúde é para todos
Por se tratar de uma data tão especial, o 7 de abril
não pode passar como um dia qualquer. Digo isso porque mesmo com os abalos e as
dificuldades que o povo enfrenta para conquistar direitos básicos como saúde,
segurança e educação, a luta por melhorias vai continuar e vai fortalecer esse
mesmo povo em prol de outros direitos. Dos três citados e que estão contidos em
nossa constituição, destaco o direito de viver plenamente a vida com
atendimento médico de excelência na rede pública disponibilizado não só pelo
Estado, mas também pelo Município.
Faço essa síntese porque hoje (7), é comemorado o
Dia Municipal e Mundial da Saúde. Saúde essa que está sendo debatida em todos
os momentos. Em Salvador, a Câmara de Vereadores é um dos locais onde ocorrem
as discussões. O tema também ganha repercussão aqui em Brasília. Os sindicatos
e outras representações da categoria se empenham para chegar a um ponto de
equilíbrio porque falar em saúde plena para a população não é o bastante, é
preciso fazer a saúde acontecer.
A data em comemoração ao Dia Municipal e ao Dia
Mundial da Saúde foi criada com a finalidade de conscientizar a população a
respeito dos vários aspectos que envolvem a saúde humana. Isso porque o fato de
não ter enfermidade, não significa que a pessoa é saudável. Pois para alcançar
essa plenitude é preciso ter qualidade de vida, juntamente com aspectos mentais
e físicos. Esse conjunto de fatores sim externa ao ser humano uma vida saudável
e para essa conquista, é preciso uma busca constante.
No artigo 2º, da Lei 8.080 de 1990, consta que: A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Porém, em 1946, a Organização Mundial
da Saúde - OMS já ampliava o conceito de estar saudável ao definir que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental
e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Desta forma, está claro que não é fácil alcançar a saúde,
mas também não é impossível, mesmo sabendo que cada individuo tem seus
problemas particulares, suas inquietações, suas tristezas e suas alegrias.
A lei diz ainda que outros fatores,
como: saneamento básico; moradia; alimentação; transporte; trabalho e renda
contribuem diretamente com a saúde do cidadão. Ah, sem esquecer do acesso aos
bens e serviços públicos. A desigualdade no Brasil ainda é muito grande e penso
que para começar a mudar esse quadro, e preciso um trabalho em conjunto
movimentando nós políticos, a sociedade, os partidos e as empresas. Na
verdade, precisamos nos conscientizar com envolvimento real nesta causa em
busca da saúde plena e assim todos vão poder comemorar a data com mais
veemência.
Tia Eron é deputada federal e
presidente estadual do Partido Republicano Brasileiro – PRB.
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