Apesar da onda de protestos e
bloqueios de estradas, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira
(25), na Bahia, que, atualmente, o governo federal não tem condições de baixar
o preço do diesel, como reivindicam caminhoneiros de todas as regiões do país.
Nesta quarta (25), a manifestação dos
caminhoneiros entrou em seu sétimo dia de protesto consecutivo contra o aumento
do diesel e do preço do frete considerado baixo pela categoria.
“O governo não tem como baixar o preço
do diesel”, enfatizou a presidente da República ao final da cerimônia de
entrega de 920 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, em
Feira de Santana (BA).
Até a noite de terça, pelo menos 13
estados haviam tido registro de atos, com interdição de rodovias e acessos a
portos. Na tentativa de pôr fim aos bloqueios de estradas, integrantes do primeiro
escalão de Dilma e representantes dos caminhoneiros irão se reunir em
Brasília na tarde desta quarta.
Ao comentar as manifestações de
caminhoneiros durante entrevista coletiva em Feira de Santana, Dilma ironizou o
fato de o governo estar sendo criticado pela elevação do preço dos
combustíveis. Segundo ela, ao longo dos últimos dois anos, quando o barril do
petróleo chegou a alcançar US$ 120 no mercado internacional, o Executivo foi
criticado justamente por estar segurando internamente o valor da gasolina, do
etanol e do diesel.
“Interessante essa história do
combustível. Passamos 2013 e 2014 sob um conjunto de críticas de que o governo
e a Petrobras tinham que elevar ao preço do gás e do diesel. Passamos todo o
período de US$ 100 a US$ 120 do preço do barril do petróleo sem grandes
aumentos. Agora, o que fizemos foi recompor a Cide [Contribuição de Intervenção
no Domínio Econômico]”, disse a chefe do Executivo.
G1BA
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