sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Borracheiro mata esposa e ocultava cadáver desde 2008

Está preso na Delegacia Territorial de Jacobina (DT), o borracheiro José Augusto Joaquim da Silva, por ter confessado ser autor da morte de sua ex-companheira, Clemilda Oliveira, com quem teve dois filhos.
Segundo a policia, o crime foi descoberto quando na tarde desta quinta-feira (8) uma ossada humana foi encontrada por um pedreiro fazia escavação em uma antiga casa localizada em um terreno na Av. Paulo Souto, onde hoje está sendo construído um novo imóvel.

Ao encontrar os ossos o pedreiro chamou a atenção do proprietário da obra para informar o fato, tendo o mesmo levado o caso ao conhecimento da Policia Civil.
Bastante conhecido no bairro como “Cafezinho”, José Augusto ficou sabendo que uma ossada foi encontrada no local onde antes estava construída sua antiga casa e resolveu procurar um Investigador de Policia, lotado em Jacobina para confessar.
Crime
Apresentado pelo investigador ao delegado plantonista, Dr. Damião Lacerda, o acusado confessou tudo e disse em sua versão que matou em legitima defesa.
Cafezinho disse ao delegado que no dia 24 de dezembro de 2008, véspera de natal estava no local onde morava e trabalhava como vigia da empresa Posto de Molas Central, quando foi procurado pela sua ex-companheira que teria tentado matá-lo com uma faca de serra, porém para se defender, ele teria lhe dado um empurrão, ela teria caído e morrido em seguida.
Para se livrar da culpa ele disse ter enterrado o corpo da vitima em um buraco cavado em um dos quartos da casa onde moraram juntos.
Atualmente Cafezinho é borracheiro, considerado muito trabalhador e acima de qualquer suspeita pelos colegas. A policia foi informada que ele tem dois filhos menores de 14 e 15 anos que moram no povoado de Santa Cruz do Coqueiro, município de Mirangaba.
Perícia
Após tomar conhecimento do fato os peritos do Departamento de Policia Técnica de Jacobina, acompanhados do pedido legista de plantão, Dr. Rômulo Pinheiro, estiveram no local para realizar a exumação do cadáver para encontrar provas do crime.
O caso está sendo acompanhado pela policia civil e será informada a justiça criminal pelo próprio delegado que apura o crime. 

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