A vacinação se inicia apenas algumas horas depois da chegada de 376.600 doses da Coronavac no estado. "É uma emoção grande. Quase um ano que estamos nessa luta, com a população sofrendo, pessoas perdendo seus entes queridos, e hoje, após meses de muito trabalho, começamos a enxergar a luz no fim do túnel", afirmou o governador.
Na ocasião, Rui destacou que ainda há muito a ser feito. "Ainda não é a solução, porque temos uma longa caminhada pela frente. Não tem vacina disponível para todo mundo de uma vez, e por isso vamos tentar buscar uma outra vacina. Estamos tentando, junto ao Supremo Tribunal Federal, conseguir autorização para a aquisição da Sputnik V, a vacina russa", revelou.
A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinha, que atua no Instituto Couto Maia; o médico Uenderson Barbosa, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); a índia Deisiane Tuxá, que trabalha na Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, e dona Lícia Pereira Santos, idosa que mora, desde 2014, no Centro de Geriatria das Osid, foram as pessoas escolhidas para receber doses dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantã, em parceria com a chinesa Sinovac Biotech.
"Estou muito feliz de ser a primeira idosa a receber a vacina aqui na Bahia", celebrou a idosa.
Todos se enquadram no público-alvo que faz parte da fase 1 do plano de vacinação contra a Covid-19: profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à doença e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas e comunidades tradicionais.
Vacinação na Bahia
Às 22h20 desta segunda-feira (18), 376.600 doses da Coronovac chegaram ao aeroporto internacional de Salvador. Os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir, em veículos como vans e caminhões, para os municípios menores em todas as regiões do estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos.
A bula da Coronavac aponta um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose, e por isso é imprescindível que o cidadão a ser vacinado leve o cartão de vacinação.
Vacinas diferentes, desenvolvidas por laboratórios diferentes e com diferentes posologias serão aplicadas no Brasil, e é o cartão de vacinação que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo indicado. Caso não possua um, o cidadão irá receber um novo cartão com a indicação de qual vacina contra a Covid-19 recebeu.
Fotos: Camila Souza/GOVBA-Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
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