Seis mil e
seiscentos militares das Forças Armadas e agentes de saúde pública realizam,
das 8 às 18h deste sábado (13), uma série de ações de combate ao aedes aegypti
na Bahia, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro. As atividades
integradas fazem parte da segunda etapa da Operação Força Amiga, que acontece
simultaneamente em todos os estados brasileiros. Ao todo, mais de 220 mil
militares estarão mobilizados para o enfrentamento do inseto.
Esta fase da
operação é focada na conscientização a respeito dos riscos da proliferação do
mosquito e dos efeitos negativos das doenças provocadas pelo inseto. Os
voluntários vão visitar residências e estabelecimentos comerciais e orientar a
população por meio do diálogo e da entrega de material gráfico.
“Vamos motivar à
população a abraçar essa causa. Não é possível acabar com o mosquito sem o
apoio das pessoas. Queremos a colaboração delas nesse esforço nacional”,
afirmou o comandante da 6ª Região Militar, general Arthur Costa Moura, durante
entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (12), no Quartel da Mouraria.
No município de Valença,
no baio sul do estado, onde realiza nesta sexta a entregr obras, o
governador Rui Costa afirmou que a presidente Dilma instituiu o sábado
como o dia de combater o mosquito. “Esse bichinho que mal dá para enxergar está
trazendo um monte de doenças. Além da Dengue, tem também a Zika e a
Chikungunya. Às vezes, as três aparecem juntas”.
Ele informou
ainda que, entre o mosquito colocar os ovos e as larvas nascerem, demora apenas
sete dias e que cada mosquito voa a uma distância máxima de 200 metros de onde
nasceu. “Significa que, para ficar livre do mosquito, basta que cada um cuide
da sua casa. Se a casa ao lado está fechada e tem água parada, chame a
prefeitura, pois a presidente Dilma autorizou que a Polícia e o Exército ou os
fiscais da prefeitura tomem as providências, se houver foco do mosquito”.
A campanha,
desenvolvida pela 6ª Região Militar, 2º Distrito Naval, Base Aérea de Salvador
e por agentes de saúde do estado, reforça as ações que já são realizadas na
Bahia pelo governo estadual. Os municípios de Salvador, Feira de Santana,
Barreiras (oeste), Paulo Afonso (Vale do São Francisco), Ilhéus, Itabuna (sul),
Vitória da Conquista (sudoeste), Juazeiro (norte), Camaçari ,Santo Antônio de
Jesus (RMS), Porto Seguro (extremo sul), Alagoinhas (nordeste) e Jequié (centro
sul) contarão com representantes dos governos federal e estadual, além das
Forças Armadas, que também atuarão em cinco cidades do estado de
Sergipe.
Entre as presenças
confirmadas na ação deste sábado também estão a a secretária executiva da Casa
Civil da Presidência da República, Eva Chiavon, em Vitória da Conquista, do
secretário do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, em Barreiras, do
ministro interino da Secretaria da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, em Feira
de Santana, e do reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos
Salles, em Camaçari.
Aplicativo para denúncias
Para quem quiser
contribuir com denúncias, o Governo do Estado abriu um novo canal de
comunicação por meio do aplicativo Caça-mosquito. Disponível apenas para
plataforma Android, o software serve para que os focos do mosquito sejam
apontados pela população. Como resposta às denúncias, a Secretaria de Saúde do
Estado (Sesab) envia agentes de endemias para eliminar as larvas. Até o
momento, dez mil downloads já foram realizados e mais de 30 mil notificações
registradas.
“O aplicativo foi
lançado no início de janeiro e muita gente já baixou nos celulares. Ele nos
ajuda na missão de conter a proliferação do mosquito, eliminando os focos. Nós
queremos chegar a um milhão de denúncias até o final de março. Ele é muito
importante para o combate ao aedes aegypti”, destacou o subsecretário estadual
da Saúde, Roberto Badaró.
Terceira etapa
Um pequeno inimigo,
porém letal. O aedes aegypti - mosquito transmissor da dengue, febre
Chikungunya e do Zika Vírus tem sido o pesadelo de milhões de pessoas nos
quatro cantos do mundo. Tem contribuído indiretamente para o surgimento de
doenças como a síndrome de Guillain Barré e do aumento do número de casos de
microcefalia – uma má formação do crânio de bebês, que nascem com o perímetro
cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Por meio da Operação Força Amiga, as
Forças Armadas, o Governo do Estado e as prefeituras locais já combatem o
mosquito e preparam para a próxima semana intensificar a eliminação dos
focos.
Na terceira etapa,
que acontece mna próxima semana (15 a 18), Exército, Marinha e Aeronáutica
farão visitas nas residências junto com os órgãos estaduais e municipais para o
combate e a erradicação de focos do mosquito.
O Governo da Bahia
também atuará nas escolas, com a distribuição de cartilhas e palestras sobre as
formas de eliminação dos criadouros, além da capacitação de cerca de mil
agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que levarão informação
aos quatro cantos do estado. A ação também acontece nos outros estados brasileiros.
Fotos: Carol Garcia/GOVBA-Secom -
Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário