Os acusados de envolvimento em
um esquema de sonegação de impostos, João Paulo Moura Dantas e José Mauricio
Soares, presos na tarde de quinta-feira (31), no município de Tucano, distante
97 km de Serrinha, continuam detidos no xadrez do Complexo Policial
Investigador Bandeira (CPIB) de Feira de Santana.
Eles trabalhavam para o
empresário do ramo de bebidas, alimentos e pecuária, José Iranildo Andrade dos
Santos, que encontra-se foragido por sonegação de tributos, segundo a polícia.
De acordo com levantamento da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ), o empresário é suspeito de ter sonegado em torno de R$ 3 Milhões de reais.
A prisão dos dois acusados aconteceu durante a operação “Pirilampo” realizada
pelo órgão de Inteligência da Receita Federal (INVIP), juntamente com a
Delegacia de Repressão Crimes Contra a Administração Pública (DECECAP), e com a
Delegacia Especializada no Combate ao Roubo de Cargas de Feira de Santana
(DECARGA), sob o comando do delegado João Rodrigo Uzzum.De acordo com levantamento da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ), o empresário é suspeito de ter sonegado em torno de R$ 3 Milhões de reais.
O delegado disse em entrevista ao site Acorda Cidade que durante as investigações foi constatado que o empresário não era receptador de cargas, como suspeitado inicialmente, mas sim sonegador de tributos. Segundo ele foram encontrados vários registros de diversas empresas abertas pelo contador que foi preso durante a operação. O mesmo é proprietário do maior escritório de contabilidade da cidade de Tucano.
As empresas eram abertas,
segundo a polícia, em nomes de laranjas. Crianças de 14 anos e pessoas
analfabetas que viviam na zona rural recebiam grandes quantidades de
mercadorias, em seus nomes, que eram distribuídas em várias cidades pelo
empresário atacadista, sem emissão de notas fiscais.
Fonte: Acorda Cidade
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