O policial civil Weber Lorentz, 51 anos,
levou um tiro no rosto, na quinta-feira, 13, na Rua Diamante, próximo ao final
de linha de Marechal Rondon, periferia de Salvador. De acordo com informações
da Secretaria da Segurança Pública, Lorentz foi ao local, na companhia de outro
policial, para entregar uma intimação.
Meia hora após o atentado, cerca de 50
policiais, civis e militares, realizaram buscas na região, conhecida como
Inferninho, em Marechal Rondon. O lugar, disseram os policiais, abriga o reduto
dos traficantes envolvidos no ataque a Lorentz – baleado ao sair da viatura, de
surpresa.
O delegado Omar Leal, titular da 4ª CP
(São Caetano), confirmou que Ubiratan Valverde Santos, conhecido como Jacaré, e
um adolescente foram identificados como responsáveis pela investida. Porém as
incursões tiveram como resultado apenas a prisão de Gabriel Menezes de Lima, o
Biel, 20, apontado como integrante da gangue.
“A Centel (hoje Stelecom,
Superintendência de Telecomunicações da Polícia) recebeu denúncia de que Biel
estava dando informações aos comparsas, pelo celular, sobre a movimentação
policial no bairro. Os policiais encontraram a casa e o prenderam. No celular
dele havia o registro de várias ligações feitas ao adolescente”, frisou Omar.
Preso em casa, na Rua Ipirá, Gabriel
também foi autuado por tráfico de drogas. Conforme Pedro Calmon, chefe de
investigação da 4ª CP, foram apreendidos com Gabriel 150 papelotes de cocaína,
95 pedras de crack e 200 gramas de maconha. “Ele disse que Jacaré passou
correndo por ele e deixou a sacola com as drogas para ser guardada”, assinalou
o delegado.
O policial Lorentz (lotado no Grupo
Especial de Suporte a Inquéritos Policiais – Gesip-Polícia Civil) foi levado ao
Hospital Geral do Estado por uma equipe da 14ª CP (Barra), que fazia
diligências na região. Com a bala alojada na face, ele foi transferido a uma
clínica particular. Segundo disseram os colegas, Lorentz está fora de perigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário