O projeto abarcou ainda quatro nascentes protegidas e reflorestadas, implantou
dois viveiros de produção de mudas florestais com capacidade de 50 mil mudas
por ano, mais de 100 pessoas capacitadas, e cercamento de 11 km para proteção
da área recuperada.
A restauração, realizada pelo INEMA, com apoio da SEMA, beneficia 19
comunidades nos municípios de Bonito, Wagner, Utinga, Lajedinho, Rui Barbosa,
Lençóis, Iraquara, Andaraí e Nova Redenção, formadas por pequenas propriedades
da agricultura familiar, assentamentos de reforma agrária, comunidades
indígenas e quilombolas.
Na oportunidade, Angelo sugeriu que o Governo do Estado inicie estudos para
difundir a cultura da pitaya na Bahia, fruta originária do México e países da
América Central, que tem ganhado popularidade no Brasil. "Tenho buscado
informações sobre o assunto e pretendo contratar um técnico para entender ainda
mais e levar para os agricultores familiares. Acredito que é uma grande
oportunidade para pequenos e médios produtores apostarem em novas experiências,
unindo inovação, produção e sustentabilidade. As pitayas são muito parecidas
com o mandacaru e com a palma, por isso acredito que se adaptará muito bem em
nosso semiárido. É uma fruta nobre ainda no mercado brasileiro e seu plantio é
muito promissor", disse.
Ainda de acordo com o parlamentar, a região da Chapada Diamantina enfrenta uma
crise hídrica com a situação crítica do Rio Utinga e portanto é preciso buscar
alternativas de plantios com pouco uso da água. "Esse é um problema sério,
então é preciso inovar, se antecipar ao problema. É uma questão também de
segurança hídrica", afirmou Angelo.
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