Com estes, 12 unidades de saúde passam a
contar com o túnel de desinfecção. As outras são: Instituto Couto Maia, Unidade
de Pronto Atendimento do Vale dos Barris, hospitais Santo Antônio (Obras
Sociais Irmã Dulce), Espanhol, Subúrbio, Ernesto Simões Filho e Martagão
Gesteira em Salvador, além do Costa do Cacau, em Ilhéus, Calixto Midlej Filho,
em Itabuna, e Riverside, em Lauro de Freitas.
Os túneis possuem formato de um corredor
de 2,5 metros, pelo qual o profissional de saúde passa ao final do seu
expediente, antes da retirada do Equipamento de Proteção Individual (EPI), para
desinfecção. Cada equipamento possui estrutura de alumínio, com tubulação de
PVC, uma bomba de alta pressão e bicos aspersores que fazem o processo de
nebulização. O desinfetante utilizado (hipoclorito) já é amplamente recomendado
e utilizado, por décadas, para uso na desinfecção de superfícies de ambientes
hospitalares e domiciliares, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e órgãos internacionais de saúde,
inclusive com eficácia comprovada para o novo coronavírus.
Os túneis de desinfecção foram
desenvolvidos sob a supervisão do infectologista Roberto Badaró, pesquisador
chefe do Instituto de Tecnologia da Saúde do Senai Cimatec, e atendem
adequadamente aos requisitos especificados pela Anvisa. “A gente sabe que a contaminação
do profissional da área da saúde, cerca de 50% ocorre não no contato com o
paciente, mas quando ele vai se desparamentar. Ao passar pelo túnel de
desinfecção e receber o spray, o profissional pode retirar estes equipamentos
de proteção individual sem risco de contaminação”, explicou Badaró.
Fonte: Ascom/Secretaria de Planejamento
do Estado (Seplan)-Secom - Secretaria de Comunicação Social -
Governo da Bahia
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