A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) reuniu em Brasília, nesta quinta-feira (310), presidentes, vice-presidentes e representantes dos 33 tribunais de contas do país para um dia de debates sobre o Sistema Tribunais de Contas Brasileiro. Como base para as análises foram apresentados os resultados de uma pesquisa nacional de opinião pública sobre os TCs.
Na abertura do evento, o presidente Edilson Silva lembrou o trabalho desenvolvido pelos ex-presidentes, em especial o realizado pelo conselheiro Valdecir Pascoal (presidente do TCE-PE), que, em 2016, conseguiu inserir nove perguntas sobre os Tribunais de Contas em uma pesquisa nacional realizada pelo Ibope/CNT. “Temos de nos fortalecer como um único corpo e ver tantos presidentes aqui é prova de que estamos no caminho certo”, comentou. “Todo o trabalho desenvolvido pela Atricon é fruto de muita dedicação de todos que até aqui se empenharam pelo fortalecimento dos tribunais”, afirmou.
Em sua fala, o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Jorge Oliveira, valorizou a integração entre todos os tribunais de contas no dia a dia e destacou a importância da realização de pesquisas para guiar a atuação dos TCs. “Não há e nem deve haver distância entre nós, pesquisas sempre trazem insumos que podem nortear o planejamento das nossas ações”, comentou.
O vice-presidente de Relações Político-Institucionais da Atricon, Cezar Miola, que também é ex-vice-presidente da entidade, destacou a importância de dados levantados por meio de pesquisas. “Sempre oferecem muitas oportunidades de melhoria. Então, que se utilize as informações para qualificar ainda mais a atuação dos tribunais de contas”, afirmou.
O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, ressaltou a importância das cortes de contas para a eficiência da própria administração pública, e sua relevância para a democracia. A fiscalização e o acompanhamento das ações de políticas públicas, segundo ele, estimulam a transparência e qualificam o controle social. Para ele, é preciso que os tribunais ampliem a comunicação com a população para mostrar a relevância do trabalho que realizam e os ganhos que geram para a sociedade, seja no estímulo à eficiência, seja no combate aos desvios.
Pela tarde, os participantes se reuniram em grupos e debateram temas como comunicação, educação, saúde e outros apontados como prioritários. A expectativa, agora, é que ações nacionais conjuntas sejam realizadas para atender cada vez mais os anseios da sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário