O prefeito de Serrinha, Adriano Lima, nega que
houve qualquer irregularidade no recolhimento das contribuições
previdenciárias, é que muito menos agiu de má-fé ou de forma fraudulenta na
gestão dos recursos públicos do município. Adriano Lima está cumprindo seu
segundo mandato à frente da prefeitura de Serrinha.
O prefeito de Serrinha destaca que o município conseguiu na Justiça Federal, no ano de 2018, decisão favorável a um pedido de parcelamento de débito junto à Previdência Social. A decisão foi da juíza federal, Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal de Brasília.
Na decisão, à época, a juíza federal Ivani Silva da Luz atendeu ao pedido do município, determinando o parcelamento das dívidas tributárias, ainda que superiores ao limite de R$ 1 milhão. A decisão foi publicada em 17 de outubro de 2018. Apesar disso, a Receita Federal descumpriu a medida, indeferindo o pedido de parcelamento.
A prefeitura de Serrinha somente conseguiu aderir ao programa de parcelamento de débitos previdenciários em 2021, em razão da aprovação da Emenda Constitucional nº 113, alcançando todos os municípios brasileiros.
Adriano Lima destaca, ainda, que a ação movida pelo MP contra a sua gestão tem como base o valor de uma multa aplicada pela Receita Federal, que deverá ser discutida em foro específico, uma vez que o STF já firmou entendimento pela abusividade da cobrança. Inclusive, a multa foi reduzida pela Emenda Constitucional nº 113, chegando a pouco mais de R$ 13 milhões.
O prefeito de Serrinha aproveita para esclarecer que herdou de gestões anteriores um débito, não parcelado, com o INSS de R$ 62.473.288,05 e que tem trabalhado para reduzir o impacto das dívidas anteriores na atual administração.
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