Na manhã de segunda-feira (17), a equipe da 12ª Dires (Diretoria Regional de Saúde), junto com a Vigilância Epidemiológica e o Centro de Combate às Endemias, chegou para investigar possíveis criadouros do caramujo transmissor da Esquistossomose nas barragens do Maracujá e Serra Branca.
A Esquistossomose é uma doença parasitária relacionada ao saneamento precário, causada pelo Schistosoma Mansoni. O contágio acontece quando entramos em contato com água doce infestada pelo caramujo transmissor desses vermes.
Popularmente conhecida como "xistose", "barriga d'água" ou "doença dos caramujos", a Esquistossomose pode levar de duas a seis semanas para mostrar os primeiros sintomas após a infecção. A magnitude e a gravidade dos casos fazem dela um problema sério de saúde pública.
A transmissão ocorre quando as fezes do indivíduo infectado, o hospedeiro definitivo, liberam ovos que eclodem na água e infectam caramujos, os hospedeiros intermediários. Depois de quatro semanas, as larvas são liberadas na água, e é através do contato com essas águas que os seres humanos adquirem a doença.
Importante: Não há transmissão direta de pessoa para pessoa e também não ocorre "autoinfecção".
Qualquer pessoa, de qualquer idade ou gênero, pode ser infectada pela Esquistossomose. No entanto, existem fatores de risco que aumentam as chances de contrair a infecção:
Presença do caramujo transmissor;
Contato com água contaminada;
Realização de tarefas domésticas em águas contaminadas, como lavar roupas;
Morar em áreas com falta de saneamento básico;
Morar em regiões sem acesso a água potável.
Observação importante: A Esquistossomose é mais prevalente em áreas tropicais e subtropicais, afetando comunidades carentes sem acesso à água potável e saneamento básico.
Proteja-se da Esquistossomose! Evite o contato com águas contaminadas, use calçados adequados e valorize o saneamento básico.
Sua saúde em primeiro lugar!
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