Tudo começou quando Maria Nilza Pereira
Simões resolveu prestar queixa na delegacia de Pindobaçu informando, no boletim
de ocorrência, que teria sido roubada por Carlos Roberto Alves de Jesus.
Até ai tudo parecia apenas mais uma
queixa de rotina. A farsa começou a ser descoberta quando o delegado intimou o
acusado para prestar esclarecimentos. No depoimento de Carlos Roberto apareceu
a grande surpresa. Ele contou que teria sido contratado por Nilza para matar
Erenildes Aguiar Araujo, conhecida como ”Lupita”.
No acordo, segundo o ex-presidiário, ele
receberia a quantia de um mil reais para assassinar ”Lupita”, e que receberia o
pagamento somente após terminar o ”trabalho”.
Precisando do dinheiro, Carlos
Roberto, que conhecia a sua suposta ”vitima”, resolveu em parceria com ”Lupita”
fazer uma encenação e dividir a ”bolada” oferecida. Com o consentimento da
”vitima”, o ex-presidiário foi até um mercadinho da cidade e comprou uma
embalagem contendo catchup.
Carlos levou ”Lupita” para um matagal,
amarrou mãos e pés com uma corda e ainda lhe amordaçou. Em seguida, espalhou
catchup por todo o corpo da ”vitima” e deixou ”cravada” uma faca próximo ao seu
peito esquerdo, tudo devidamente planejado. Ele tirou fotos e levou para a
mandante, confirmado que tinha feito o serviço.
A mandante, satisfeita, foi
imediatamente a uma agencia bancária de Pindobaçu e retirou a quantia de um mil
reais, efetuando o pagamento pelo ”serviço prestado”.
Tudo corria como planejado, até que,
numa determinada noite, em um forró, Nilza passeava tranquilamente quando de
repente viu em sua frente nada mais nada menos do que a mulher que tinha
mandando matar.
Maria Nilza Pereira Simões foi indiciada
por crime de mando e ainda perdeu o dinheiro, e ”Lupita” continua viva.
Informações do Esmeralda Noticias.
Fonte: interiordabahia.com.br
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