quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por dinheiro, mulher combina crime de “farsa” em Pindobaçu, mas PM descobre


Tudo começou quando Maria Nilza Pereira Simões resolveu prestar queixa na delegacia de Pindobaçu informando, no boletim de ocorrência, que teria sido roubada por Carlos Roberto Alves de Jesus.
Até ai tudo parecia apenas mais uma queixa de rotina. A farsa começou a ser descoberta quando o delegado intimou o acusado para prestar esclarecimentos. No depoimento de Carlos Roberto apareceu a grande surpresa. Ele contou que teria sido contratado por Nilza para matar Erenildes Aguiar Araujo, conhecida como ”Lupita”.
No acordo, segundo o ex-presidiário, ele receberia a quantia de um mil reais para assassinar ”Lupita”, e que receberia o pagamento somente após terminar o ”trabalho”.
 Precisando do dinheiro, Carlos Roberto, que conhecia a sua suposta ”vitima”, resolveu em parceria com ”Lupita” fazer uma encenação e dividir a ”bolada” oferecida. Com o consentimento da ”vitima”, o ex-presidiário foi até um mercadinho da cidade e comprou uma embalagem contendo catchup.
Carlos levou ”Lupita” para um matagal, amarrou mãos e pés com uma corda e ainda lhe amordaçou. Em seguida, espalhou catchup por todo o corpo da ”vitima” e deixou ”cravada” uma faca próximo ao seu peito esquerdo, tudo devidamente planejado. Ele tirou fotos e levou para a mandante, confirmado que tinha feito o serviço.
A mandante, satisfeita, foi imediatamente a uma agencia bancária de Pindobaçu e retirou a quantia de um mil reais, efetuando o pagamento pelo ”serviço prestado”.
Tudo corria como planejado, até que, numa determinada noite, em um forró, Nilza passeava tranquilamente quando de repente viu em sua frente nada mais nada menos do que a mulher que tinha mandando matar.
Maria Nilza Pereira Simões foi indiciada por crime de mando e ainda perdeu o dinheiro, e ”Lupita” continua viva. Informações do Esmeralda Noticias.





Fonte: interiordabahia.com.br

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