quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Redução nas receitas faz municípios baianos adiarem pagamentos de servidores

Os municípios brasileiros, especialmente os da região nordeste, têm enfrentado no segundo semestre de 2022, um grande desafio para o atendimento às necessidades de suas populações. Trata-se da redução relativa dos repasses enviados pelo Governo Federal, principalmente no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Este fato tem provocado mensalmente manifestações, protestos e paralisações, por parte dos prefeitos e prefeitas do Brasil, que têm sofrido com a redução das receitas, e consequentemente com a redução de sua capacidade de garantir serviços essenciais às suas populações.

Além de serviços essenciais ao funcionamento dos municípios, bem como, para a garantia de assistência à saúde, social, educação, dentre outros, a queda das receitas, fez com que diversos municípios baianos se vissem obrigados a adiar salários de servidores, buscando sobreviver ao caos financeiro causado pela redução significativa dos recursos.

Em relação a isso, o Governo Federal já manifestou que irá compensar a queda da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS), com previsão ainda para este ano de 2023. O Presidente Lula sancionou uma lei que promoverá a Recomposição da arrecadação dos Estados e municípios brasileiros em R$ 27 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões, que seriam depositados em 2024, serão antecipados para 2023. Desses R$ 10 bilhões, R$ 2,5 bi serão destinados exclusivamente aos municípios, e o restante, aos estados

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