A Secretaria de Promoção
da Igualdade Racial do Estado (Sepromi) divulgou nesta quinta-feira (22), o
nome das entidades da sociedade civil vencedoras do Prêmio Manuel Faustino, que
tem o objetivo de estimular e divulgar experiências voltadas para o
empoderamento político e social da juventude negra. A solenidade de premiação
será realizada em março do ano em vigência.
Entre as organizações
selecionadas está o Instituto Casa da Cidadania de Serrinha (ICCS), com
a experiência “Escola de Formação para
Jovens Negros do Município de Serrinha, participação e Intervenção nos Espaços
Coletivos de Construção de Políticas Públicas”. Além do ICCS, o Conselho das Associações Quilombolas do Território
Sudeste da Bahia, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (ISDB),
Instituto COMVIDA, a Associação Cultural Bantu,a Associação de Desenvolvimento
Comunitário São Sebastião e o Pratacatum foram agraciadas com o prêmio.
A Sepromi destinará, por
meio do prêmio, um total de R$ 70 mil, além de publicação de matéria especial
em catálogo impresso e participação em documentário gravado em DVD, contendo
narrativas e depoimentos das pessoas envolvidas no projeto. O concurso integra
as ações do Plano Juventude Viva na Bahia, direcionado ao enfrentamento à
violência contra o segmento.
Seleção
O Instituto Casa da Cidadania de Serrinha, fundado
em 2009, concorreu com o Projeto Escola de Formação para Jovens Negros, focado
na participação e intervenção nos espaços coletivos de construção de políticas
públicas. O curso tem duração de 100 h com aulas expositivas, visitas aos
espaços dos ancestrais da população negra, convivência nos espaços de
formulação de políticas públicas para a juventude, atividades em grupo, roda de
conversas, participação em pesquisa com comunidade quilombolas, acampamento da
Juventude, participação no agosto da igualdade, e novembro negro.
O ICCS conta com o apoio financeiro de empresários,
sócios, e também a parceria com a Prefeitura Municipal de Serrinha, do estado
através da Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas Alternativas –
CEAPA e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial – SEPROMI.
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