Unidades das polícias
Civil e Militar no interior do estado ficaram sem energia durante algumas horas
nesta quinta-feira (24). Feira de Santana, Ipirá, Riachão do Jacuípe e Serrinha
foram algumas das delegacias atingidas.
Uma das principais cidades do
sertão da Bahia, Serrinha, foi prejudicada. A delegacia, que tem cerca de 30
presos, teve a luz cortada no momento que os agentes trabalhavam fazendo o registro
de queixas. A energia só foi restabelecida na DP de Serrinha, após uma
solicitação do delegado Daniel Fiúza.
Foram cortadas a energia também
da 2ª Delegacia, no bairro da Queimadinha, do Comando de Policiamento da Região
Leste, da Delegacia de Repressão ao Furto e Roubo de Cargas (Decargas), em
Feira de Santana, além das delegacias de Riachão de Jacuípe e Ipirá.
Segundo a Assessoria de
Comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o fornecimento foi
restabelecido, após reunião com a Coelba.
A causa da interrupção foi o
atraso no pagamento das contas. A gestora de atendimento da Companhia de
Eletricidade da Bahia (Coelba), Conceição Aranha, disse que a SSP deve R$ 2
milhões em contas atrasadas.
A 2ª Delegacia e a Delegacia
Especializada no Combate ao Roubo de Cargas em Feira de Santana, também tiveram
a luz cortada por volta das 4h da manhã. Feira teria quatro meses de débito,
ultrapassando os R$ 50 mil.
Em Ipirá, o corte seria feito
nesta quinta-feira, mas de acordo com a Coordenadoria Regional de Polícia
Civil, o delegado argumentou e conseguiu um prazo de tolerância.
A SSP disse que houve um problema
no sistema interno da corporação, que não detectou as contas em aberto, mas que
o pagamento já foi autorizado.
Em nota, também foi informado que
o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, se reuniu com
representantes da Coelba para tomar as providências necessárias e que "o
incidente não volte a ocorrer".
Carlos Geilson critica corte de energia de
delegacias
A situação foi criticada pelo
deputado estadual Carlos Geilson (PTN) que, indignado, lamentou a situação
crítica por que passa a Segurança pública na região de Feira de Santana.
“Isso é lamentável. A Secretaria
de Segurança Pública acumula um débito de R$2 milhões com a Coelba e não paga.
Ou seja, recai sobre a população os prejuízos causados pela inadimplência do
Estado”, afirmou o deputado.
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